PARTE
3
Por
Allan Felipe Freitas
O
sangue inocente derramado alimenta o cálice da ira de Deus. Cada mártir, cada
perseguido é convidado a depor contra esse sistema no tribunal do Altíssimo.
Os
tempos podem passar, mas o testemunho desses irmãos ecoa pela eternidade, nos tocam
e tocarão as gerações seguintes. Nem mesmo a morte pôde impedir que a semente
que plantaram germinasse. Se hoje desfrutamos de certa liberdade e conhecemos a
Palavra da verdade devemos isso a servos valentes que não pouparam as suas
vidas, que deram o sangue, que se entregaram por uma causa.
“Mulheres receberam, pela ressurreição, os seus
mortos. Alguns foram torturados, não aceitando seu resgate, para obterem
superior ressurreição; outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e
açoites, sim, até de algemas e prisões.
Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio,
mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de
cabras, necessitados, afligidos, maltratados (homens dos quais o mundo não era
digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da
terra.
Ora, todos estes que obtiveram bom testemunho por
sua fé não obtiveram, contudo, a concretização da promessa, por haver Deus
provido coisa superior a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem
aperfeiçoados.”
(Hebreus 11.
35-40)
0 comentários:
Postar um comentário